Estava aqui esperando a hora de me refugiar ao litoral, quando decidi dar uma passada pra ver o que andas escrevendo... E, de repente, me deu vontade de escrever algo. "Pensamentos que vêm em pés de pomba dominam o mundo" diria o Nietzsche, ou alguém...
Também foi ele que disse que "só amava o que era escrito com sangue". E, por isso, ler acaba se tornando um hábito, às vezes, antropofágico. Quem "bebe" algo escrito com sangue, nunca mais será o mesmo, será também um pouco do outro.
Pensando nisso... me veio esse pensamento, "em pés de pomba". Que somos como aranhas, espreitando, numa artesania de sustos, aguardando a hora do ritual insetofágico...
Também foi ele que disse que "só amava o que era escrito com sangue". E, por isso, ler acaba se tornando um hábito, às vezes, antropofágico. Quem "bebe" algo escrito com sangue, nunca mais será o mesmo, será também um pouco do outro.
Pensando nisso... me veio esse pensamento, "em pés de pomba". Que somos como aranhas, espreitando, numa artesania de sustos, aguardando a hora do ritual insetofágico...
Desenha o segredo do fio, melancólica,
seresteira estância.
Arrepio, o grito no poço,
o triunfo da vigília;
O ritual; a vítima, veste mortalha em carretilha;
Suga a seiva preciosa, mágica,
as virtudes do inimigo.
E, espera, acordar do sonho,
criar asas.
seresteira estância.
Arrepio, o grito no poço,
o triunfo da vigília;
O ritual; a vítima, veste mortalha em carretilha;
Suga a seiva preciosa, mágica,
as virtudes do inimigo.
E, espera, acordar do sonho,
criar asas.