Vai tomar no seu cú.
Sim, cú, com acento.
Não sou tão polido como o Drummond pra dissertar sobre a bunda.
Vou direto ao âmago da questão, sobejamente.
Queres o quê?
O que?!
Que destile devaneios sobre o cú poeticamente?
"Oh! Que bela flor de couro que brota dos meios teus..."
Cú é cú, porra.
Calma, calma... Vós não estais entendendo.
Mas é que reza nos anais gramaticais que cú não tem acento!!
Cu, é o que aprendi na escola, da tabela periódica, elemento vinte e nove.
Certo escritor fala sobre um gramático que lhe escreveu para mostrar que Anu, não tinha acento.
Pode?
Pode?
Como ele mesmo disse, por via das dúvidas, continuou colocando acento para que os pios dos Anús não fossem confundidos com gases fétidos, ou escrementos...
Pobre cú, esse tímido enigmático, sempre relegado ao ostracismo.
Que me perdoem os gramáticos, eu sou passional, sem papas na língua, enfático.
Também não és tu?
Continuarei, sim, aproveitando toda potência da diástole pleural, nos períodos de excitação mental,
colocando acento no seu cú.
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