Que segue a marcha dos passos ensapatados.
Geradores de úlceras, espantalhos, dentaduras.
Talvez a última vez, antes das lágrimas também me enferrujarem.
Todos em ordem unida, na fumaça automatizada.
Chafurdar obscenidades alheias:
O Paraíso.
Sentados, prostrados.
Impávidos asnáticos enquadrados.
Já faz tempo, eu vi.
Jaleco ao vento, gente pobre sucumbida.
Minha dor é perceber.
Ninguém percebe.
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