A balança inapelável do destino sempre bate à nossa porta em algum instante. No caótico boliche cósmico há o momento de mudar o repertório. Altos e baixos, alturas dos céus, Hades o inferno, sempre haverá necessária/inevitável incursão ao purgatório.
“Navegar é preciso, viver não é...” dizia o grande poeta, e é dessa imprecisão que é feito esse depósito de dinamite em chamas. Carregando idades imensas, eras imperecíveis, lá no fundo desse teu flexível shape de escorpiana. Não me pergunte, eu sei... Também venho de longe trazendo impresso no invisível afinidades atemporais de tantos outonos ao pó.
Quem sabe desde o tempo dos faraós espalhando enigmas embalados em Esfinges. Escondendo memórias infindávies do início ao não-dito. Confundindo alfarrábios e acadêmicos pseudo-sábios de palavras-licores a pergaminhos perdidos do antigo Egito.