quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Meu Paraíso

Sei que estou cheio de bobagens
Eterno paradoxo
Dor em conforto, Sorrisos em tristeza
Pressa de ir pra não sei onde
Um mundo longe daqui, Jardim do Éden
Distante além de um sinal visível
Mulher cadeado, menina segredo...
Esqueço que enquanto há mistério há beleza indefinida
E é assim que eu sei que te quero.
Esfinge que me devora a cada tentativa
Eterno quarto do mistério onde mora a Famme fatale
(Bela Adormecida)
Que coloca pedrinhas nos meus sapatos,
me força a parar, mudar o caminho, pensar na vida...
Aquela que foge à noite com as bonecas,
sobe as escadas e brinca, embaixo da cama,
como menina...
Jardim do Éden, orquidário, é nosso plano imagético
Ao qual arancamos ao peito hipotético
A casca das feridas...
Sutil, profundo, etéreo, intuitivo...
Não sou exatamente um ser verbívoro mas,
Arrisco a vida na dança da corda bamba em metáforas no futuro do subjuntivo:
Se eu te falasse, se tu me falasses...

Nenhum comentário: