domingo, 11 de abril de 2010

Hipocondriaco

Metafísica absurda.

Janela-estância aberta do meu quarto-quadro irreal

Respiração ofengante, 

eterna luta inconstante entre gigantes feéricos.

Daqui, vejo um mar de cruzes de vasto cemitério.

Ah... Meu plano imagético.

Real-abstrato. 

Absurdo-hipotético.

Hermenêutica da vida.

Na mesma trilha de fogo deixada pelo amor

Se chamusca a poesia:

aquece...

queima...

congela as visceras.

Conteúdo ácido.

Asia.

Ou asma?

Gangrena?

Anemia?!


"A anemia é a diminuição dos níveis de hemoglobina na circulação. A principal função da homoglobina, uma proteína presente nas hemácias, é o transporte de oxigênio do pulmão para os tecidos e vias várias."  http://pt.wikipedia.org/wiki/Anemia



Fato!! Pois me falta o ar além das luzes da ribalta!

E, as estranhas alterações da frequência cardíaca?!

Isquemia?

Infarto?

Insuficiênia?

Taquicardia?!


A poesia é o ungento pro estar indisposto?

Mais um caso patológico.

 Alfarrábio diletante sentencia.

Um caso típico de auto-medicação, 

a busca pela cura doentia sem prescrição:

Hipocondria.



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