Das profundezas trevas da minha loucura racional
ainda me acho no direito de suportar algumas ícaras verdades.
Não, não creio no impossível!!
Meu rijo passo - cálido cinza - abrasa mistério crasso do dragão.
Prometeu e a mônada roubada!
Ao pó o utopismo!
Prisão ao idealismo!
Rostos sem rosto de panacéias mutiladas.
Quero as coisas simples, verdadeiras e brutas!
Não, não creio no impossível...
Só creio no indefinível caleidoscópio de infinidades!
Mar de pólen e o brilho que tsunami teu olhar.
Aperto o afago e tranço o cordaço ao rangido de dentes.
Sapateiro às galochas das dores.
Cachoeira invertida alimenta retina e só o que é possível.
Concreto, régio, tangível.
Subversão do inadmissível pelo tirânico idílico apocalipse das flores.
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