segunda-feira, 12 de abril de 2010

Utopia Concreta


Das profundezas trevas da minha loucura racional

ainda me acho no direito de suportar algumas ícaras verdades.

Não, não creio no impossível!!

Meu rijo passo - cálido cinza - abrasa mistério crasso do dragão.

Prometeu e a mônada roubada!

Ao pó o utopismo!

 Prisão ao idealismo!

Rostos sem rosto de panacéias mutiladas.

Quero as coisas simples, verdadeiras e brutas!

Não, não creio no impossível...

Só creio no indefinível caleidoscópio de infinidades!

Mar de pólen e o brilho que tsunami teu olhar.

 Aperto o afago e tranço o cordaço ao rangido de dentes.

 Sapateiro às galochas das dores.

Cachoeira invertida alimenta retina e só o que é possível.

Concreto, régio, tangível.

Subversão do inadmissível pelo tirânico idílico apocalipse das flores.





Nenhum comentário: