O lirismo é a arma.
Vem sorrateira do plano imagético
enche o peito hipotético e dispara matadeira palavra-projétil.
Vítimas transcendem estatísticas, alvejante
intifada correndo em fogo cruzado e - jamais -,
intifada correndo em fogo cruzado e - jamais -,
desemerecendo o "tiro ao Álvaro",
sempre tem onde furar.
Discurso-escudo,
de nada,
Vale,
em vão,
inunda.
de nada,
Vale,
em vão,
inunda.
O projétil, citado, corta o vácuo,
termo-guiado - no vazio se propaga -,
ao calcanhar de Aquiles.
termo-guiado - no vazio se propaga -,
ao calcanhar de Aquiles.
E se a arma lhe falha, mestre no rabo de arraia,
puxa da manga, em riste, a tenra a navalha e
dá chá de sumiço.
O segredo é de Estado, o ofício arriscado:
segurar o atômico disparo da Pandora anímica.
O agente sem nome.
Verbalística.
Um comentário:
http://www.youtube.com/results?search_query=drexler+aquiles&aq=f
Jorge Drexler - Aquiles por su talón es Aquiles
Postar um comentário